A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, o contador de uma quadrilha suspeita de aplicar um golpe milionário contra planos de saúde. Anderson Pereira é investigado por abrir empresas de fachada para facilitar a fraude.
Sua prisão foi solicitada à Justiça após a captura de Adriana Neves Castro, apontada como chefe do esquema criminoso. A análise do celular de Adriana, apreendido durante a operação, revelou informações que comprovam o envolvimento de Anderson com a quadrilha.
A Operação Carência Zero, como foi batizada pela Polícia Civil, visa desmantelar o grupo criminoso que causou um prejuízo de R$ 11 milhões a apenas uma operadora de saúde.
A investigação aponta que a quadrilha agia da seguinte forma:
- Criação de empresas fantasmas: Anderson abria empresas de fachada para simular a contratação de planos empresariais, que possuem custos menores.
- Venda ilegal: Adriana, então, comercializava esses planos ilegalmente para pessoas físicas, que não teriam direito a esse tipo de plano, cobrando valores exorbitantes.
- Taxa de isenção: Para tornar o golpe ainda mais lucrativo, a quadrilha cobrava uma “taxa de isenção de carência” que variava de R$ 3 mil a R$ 5 mil por cliente.
Impacto do golpe:
Estima-se que a quadrilha tenha lesado milhares de pessoas, que pagaram por um serviço que não receberam adequadamente, além de causar prejuízos milionários às operadoras de saúde. A investigação continua para identificar outros membros da quadrilha e apurar a extensão total do golpe.
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